Guerreiras do K-pop

Guerreiras do K-pop: o fenômeno global chega aos cinemas brasileiros

Depois de conquistar o mundo na Netflix, o fenômeno Guerreiras do K-pop chega às telonas brasileiras. O longa combina ação, música e representatividade de forma envolvente.
As sessões especiais acontecem entre 31 de outubro e 2 de novembro, em versões dubladas e legendadas, nas principais redes de cinema — Cinemark, Cinépolis, Kinoplex, UCI, Cinesystem e Cine Araújo.
Ao todo, são mais de 300 salas em 90 cidades, e os ingressos já estão disponíveis online.
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Um sucesso construído pelos fãs

Durante a coletiva global realizada na sede da Netflix, os diretores Maggie Kang e Chris Appelhans refletiram sobre o impacto inesperado do filme.

“Ver a paixão e a criatividade dos fãs foi a melhor forma de divulgação que poderíamos ter”, contou Chris.
“É como criar um filho e soltá-lo no mundo — agora só observamos com orgulho”, completou Maggie.

A produção acompanha idols que também são caçadoras de demônios.
Desde o lançamento, transformou-se em um fenômeno cultural.
A trilha sonora chegou ao topo da Billboard 200, enquanto o single Golden permanece entre as músicas mais ouvidas do mundo.

“A música salvou pessoas — e também a mim”

Durante a conversa, a cantora e compositora Ejae, voz de Rumi e autora de faixas como Golden e Hunter’s Mantra, se emocionou ao falar sobre o impacto do filme.

“Recebi mensagens de pessoas dizendo que o filme as salvou. Uma delas perdeu o pai e disse que só conseguiu sorrir de novo assistindo Guerreiras do K-pop. Saber que nossa música pode causar isso é imenso.”

Além disso, Ejae revelou que a inspiração para Golden surgiu de forma curiosa.
A ideia veio “no caminho para o dentista” — e, naquele mesmo dia, ela recebeu uma restauração de ouro.

“Foi o destino”, brincou, arrancando risadas do público.

A força da vulnerabilidade — e o olhar do Brasil

Durante a coletiva, representei o público brasileiro com uma pergunta sobre o equilíbrio entre a potência vocal das performances e a vulnerabilidade emocional das personagens.
A resposta de Rei Ami, voz de Zoey, foi honesta e tocante:

“As músicas exigem força, mas também honestidade. Em certas cenas, precisei abandonar a postura de ‘idol perfeita’ e encarar minhas próprias fragilidades. Foi libertador — e doloroso. A música desse filme me salvou também.”

Essa fala resume o espírito de Guerreiras do K-pop: uma história sobre amizade, autoconhecimento e a coragem de ser quem se é — mesmo quando o mundo espera outra coisa.

Representatividade e autenticidade coreana

A diretora Maggie Kang, coreano-canadense, destacou o cuidado em representar o universo do K-pop com autenticidade.

“Queríamos que qualquer pessoa, mesmo quem nunca ouviu K-pop, entendesse o poder da conexão entre fãs e artistas. Essa ligação é quase mágica — é o que chamamos de Honmoon, a energia que protege o mundo.”

Nesse contexto, a diretora explicou que o conceito de Honmoon é o coração da trama.
Ele une mitologia, música e emoção, criando uma celebração vibrante da cultura coreana que conversa com públicos de todas as idades.

Arte como superpoder

Ao final da coletiva, as artistas refletiram sobre o papel da arte em tempos difíceis.

“Acredito, sim, que arte pode salvar o mundo”, afirmou Rei Ami. “Ela conecta pessoas diferentes, cria empatia e nos lembra que ainda há beleza e propósito.”

Audrey Nuna, voz de Mira, completou:

“Esse é o filme que a versão de sete anos de mim tanto precisava. Ver minha cultura e minha identidade ganharem vida na tela é um presente.”

Assim, Guerreiras do K-pop reafirma que a arte — quando feita com emoção e propósito — pode transformar e inspirar.

Serviço — Sessões especiais

📅 De 31 de outubro a 2 de novembro
🎤 Sessões dubladas e legendadas
🎬 Em mais de 300 cinemas de 90 cidades brasileiras
🎟️ Ingressos disponíveis online — encontre a sessão mais próxima de você [aqui]

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