Novo thriller psicológico coreano mistura passado sombrio, reviravoltas e reflexões sobre justiça e redenção
O K-drama Carma, nova aposta da Netflix, tem conquistado os fãs de suspense e mistério com uma trama densa, narrativa não linear e um final que dá o que falar. Dirigido e roteirizado por Lee Il-hyung, conhecido pelo filme A Violent Prosecutor, o dorama reúne grandes nomes da atuação como Shin Min-a, Park Hae-soo, Lee Kwang-soo, Lee Hee-joon e Gong Seung-yeon.
Com uma abordagem intensa e psicológica, Carma apresenta a história de seis personagens cujos destinos colidem após um crime brutal no passado. A série se inicia com Park Jae-yeong, um operário endividado que decide assassinar o próprio pai para receber o seguro de vida. Para isso, ele contrata Gil-ryong, um ex-integrante da máfia coreano-chinesa. Mas o plano falha e desencadeia uma série de tragédias que envolvem todos ao redor.
A protagonista Lee Ju-yeon (vivida por Shin Min-a), médica de uma cidade fictícia chamada Guhoe, salva a vida de um paciente gravemente queimado e se choca ao descobrir que ele é supostamente Jae-yeong — o mesmo homem envolvido em um trauma que destruiu sua adolescência. O que ela não sabe é que o paciente é, na verdade, Kim Beom-jun, cúmplice do crime original que assumiu a identidade de Jae-yeong após uma série de assassinatos.
Conforme a trama se desenrola, Karma expõe as feridas do passado e questiona os limites da justiça e da vingança. No momento mais tenso da série, Ju-yeon tem a chance de se vingar, mas decide romper o ciclo de violência. No final, Beom-jun encontra seu destino nas mãos de Jeong-min, namorado de Ju-yeon e médico clandestino ligado ao tráfico de órgãos. A cena entrega uma simbólica justiça poética, encerrando o arco com intensidade e reflexão.
Karma não apenas prende o espectador com seu ritmo e mistério, mas também provoca uma reflexão profunda sobre as consequências das escolhas humanas. O dorama reforça a ideia de que o passado nunca fica totalmente enterrado — e que o que fazemos, de um jeito ou de outro, volta para nos assombrar.
